(Publicado hoy en en blog de Azevedo)
Entrevista de 1979
Playboy – Há alguma figura de renome que tenha inspirado você? Alguém de agora ou do passado?
Lula [pensa um pouco]- Há algumas figuras que eu admiro muito, sem contar o nosso Tiradentes e outros que fizeram muito pela independência do Brasil (…). Um cara que me emociona muito é o Gandhi (…). Outro que eu admiro muito é o Che Guevara, que se dedicou inteiramente à sua causa. Essa dedicação é que me faz admirar um homem.
Playboy – A ação e a ideologia?
Lula – Não está em jogo a ideologia, o que ele pensava, mas a atitude, a dedicação. Se todo mundo desse um pouco de si como eles, as coisas não andariam como andam no mundo. (…)
Playboy – Alguém mais que você admira?
Lula [pausa, olhando as paredes] - O Mao Tse-Tung também lutou por aquilo que achava certo, lutou para transformar alguma coisa.
Playboy – Diga mais…
Lula – Por exemplo… O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer.
Playboy – Quer dizer que você admira o Adolfo?
Lula – [enfático] Não, não. O que eu admiro é a disposição, a força, a dedicação. É diferente de admirar as idéias dele, a ideologia dele.
Playboy – E entre os vivos?
Lula [pensando] – O Fidel Castro, que também se dedicou a uma causa e lutou contra tudo.
Playboy – Mais.
Lula – Khomeini. Eu não conheço muito a coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do Xá foi um negócio sério.
Playboy – As pessoas que você disse que admira derrubaram ou ajudaram a derrubar governos. Mera coincidência?
Lula [rápido] – Não, não é mera coincidência, não. É que todos eles estavam ao lado dos menos favorecidos.
(…)
Ahora se entiende perfectamente el homenaje de Lula a Ahymadinejad, recibido con honores en Brasil
1 comentario:
Le faltó Idi Amin. Por suerte fue reivindicado por Chávez. El bestiario está completo.
JL
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